sábado, 10 de agosto de 2013

Ressuscita-me

De repente senti um vazio indecifrável,
Este não era de órgãos, ossos, tecidos...
Meu sangue continua borbulhando e inflamável,
Meu coração continua batendo incontestável,

Mas o vazio percorre minhas fibras,
Um raio rasga minhas entranhas,
Me dá choque, me arranha,
Estou saudável? Preciso de uma ambulância? De um cemitério?

Preciso que não me deixar morrer,
Que me lembrem de como é bom respirar,
E, também perder o ar,

Quero menos sanidade,
Menos saudade,
Quero sentir vontade...





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